quarta-feira, 30 de setembro de 2009

33 GESTAÇÃO FRUSTRADA


— Como compreenderemos os casos de gestação frustra­da quando não há Espírito reencarnante para arquitetar as formas do feto?
— Em todos os casos em que há formação fetal, sem que haja a presença de entidade reencarnante, o fenômeno obedece aos moldes mentais maternos.
Dentre as ocorrências dessa espécie há, por exemplo, aquelas nas quais a mulher, em provação de reajuste do centro genésico, nutre habitualmente o vivo desejo de ser mãe, impreg­nando as células reprodutivas com elevada percentagem de atra­ção magnética, pela qual consegue formar com o auxílio da cé­lula espermática um embrião frustrado que se desenvolve, embora inutilmente, na medida de intensidade do pensamento ma­ternal, que opera, através de impactos sucessivos, condicionan­do as células do aparelho reprodutor, que lhe respondem aos apelos segundo os princípios de automatismo e reflexão. Em contrário, há, por exemplo, os casos em que a mulher, por recu­sa deliberada à gravidez de que já se acha possuída, expulsa a entidade reencarnante nas primeiras semanas de gestação, de­sarticulando os processos celulares da constituição fetal e ad­quirindo, por semelhante atitude, constrangedora dívida ante o Destino.

Uberaba, 4/6/58.

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